É preciso entender o que o mercado quer antes de se partir para a reformulação da identidade visual de uma marca, alerta especialista
Por Pedro Pereira
É comum as empresas passarem por reformulações e adequarem suas estratégias de branding a novas tendências ou segmentos de mercado. Muitas vezes, é fundamental retrabalhar a identidade visual da marca. Mas, afinal, existe um momento “certo” para se redesenhar o cartão de visitas da empresa?
“Não há uma resposta padrão”, explica Carlos Dranger, diretor da Cauduro Associados, empresa responsável pela reformulação de logotipos de empresas como Vale e Banco do Brasil. Segundo ele, tudo depende do contexto de cada companhia e do mercado no qual ela está inserida.
Vários fatores levam as empresas a se readequarem. A decisão é tomada em função de novas estratégias de mercado, expansão ou pela simples necessidade de rejuvenescer a marca. Hoje, relata Dranger, muitas companhias buscam links visuais com valores da sustentabilidade e da era digital.
Mas independentemente das razões que levam as companhias a redefinir suas grifes, o objetivo final é um só. “O vínculo das pessoas com a marca gera referência. Isso é top of mind”, sentencia Dranger. Quando uma marca é lembrada imediatamente, é porque ela cumpriu seu papel.
Para chegar ao ponto de ser a mais lembrada, a marca passa por um longo processo de construção da identidade visual – que depende de uma compreensão minuciosa de como funciona o mercado. “Precisamos vestir a camisa do cliente e entender tudo sobre ele”, ensina Dranger, lamentando que o Brasil não tenha sites especializados em estudo de tendência. “Nos Estados Unidos isso é muito comum. A indústria automobilística utiliza muito. Aqui, quando tem, é dentro das empresas”.
Fonte: Revista Amanhã
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