20100630

Apenas 3% dos brasileiros acessam redes sociais pelo celular, diz estudo

Por Thiago Luis 

Pesquisa aponta que esse número sobe para 13% quando usuários possuem smartphones; Europa e EUA passam dos 10% do uso desse tipo de serviço. 
Uma pesquisa divulgada pela Acision nesta terça-feira (1º/6), aponta que apenas 3% dos brasileiros acessam redes sociais via telefone celular. Entre eles, os usuários de smartphones se destacam um pouco mais, representando 13,7% dos acessos.

Com cerca de 180 milhões de telefones móveis nos país, esse índice ainda é muito baixo, principalmente, em relação a outras regiões do mundo. Na Europa, por exemplo, cerca de 13,7% dos internautas acessam as redes sociais pelo telefone, enquanto nos Estados Unidos o número é ainda maior, chegando a 18,7% dos usuários.

Para o presidente da Acision para a América Latina, Rafael Steinhauser, os números indicam o grande potencial que o mercado brasileiro ainda pode oferecer. "O Brasil é um dos líderes quando falamos em redes sociais e, com o grande mercado de telefonia no país, certamente cada vez mais aparelhos devem permitir esse tipo de acesso", comentou ele, durante a quarta edição do MAVAN - Monitor Acision de Vas Móvel – nesta terça-feira (1/6).

O estudo também informou que 37% dos acessos via celular são feitos com o uso de aplicativos, como Tweetie, Snapu e o Facebook.

Além disso, 29% dos entrevistados costumam acessar da escola ou do trabalho, 20% quando estão entediados; 19% nos ônibus, no metrô ou no trem e 17% na hora do almoço ou em casa.

Para o consultor de mídias, tecnologia e telecom André Biancchi, um dos empecilhos no mercado brasileiro para a baixa taxa de penetração móvel nas redes sociais é o alto valor cobrado pelas operadoras de telefonia móvel para o acesso à internet. "Hoje os pacotes de dados que permitem acesso à internet ainda são caros, o que dificulta que a grande parte da população possa usar o serviço", indicou.

A pesquisa foi realizada pela Teleco nos meses de novembro, fevereiro e março, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A base da pesquisa foi de 2250 pessoas.
Fonte: IDG Now

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