20110819

Cresce o uso de redes sociais para compartilhar imagens

NATASHA FELIZI

No Facebook, já são mais de 100 milhões de fotos postadas por dia. O Flickr tem cerca de 6 bilhões de imagens em sua base de dados. Criado há menos de um ano e usado apenas em produtos da Apple, o Instagram já acumula 150 milhões de cliques.

A mistura entre redes sociais e gadgets com câmeras cada vez mais sofisticadas está mudando a forma como as pessoas compartilham seus registros e se relacionam com a fotografia, cujo dia mundial é celebrado nesta sexta (19).

A data marca o aniversário do daguerreótipo --em 19 de agosto de 1839, o governo francês anunciou a criação desse tataravô dos equipamentos atuais e o liberou como um presente ao mundo.

O casal Floripes e Artur fotografado por seu neto Danilo Verpa; imagem foi feita com o aplicativo Instagram

Para usuários das redes, a facilidade para compartilhar as imagens e a reação instantânea de quem as vê ajudam a explicar o grande interesse.

"Na internet, há três formas básicas de expressão: texto, foto ou vídeo. E foto é a opção mais rápida, menos trabalhosa de colocar na rede", opina Marina Wajnsztejn, publicitária especializada em redes sociais. "Está na moda, a resposta sobre o que as pessoas acham da sua foto é muito rápida", comenta o fotógrafo Daigo Oliva.

Essa rapidez se confirma no Facebook: cada foto de perfil tem em média dois comentários e três "curti", segundo uma pesquisa feita com 100 mil usuários pela start-up americana Pixable.

O mesmo levantamento indica que cada usuário posta em média 282 imagens --as mulheres compartilham duas vezes mais fotos que os homens, e pessoas de 26 a 29 anos são as que mais levam seus registros à rede social.

Enquanto no Facebook e no Instagram usuários mostram o que captam a amigos e contatos, o Color, lançado em março, busca aproximar vizinhos. Seu aplicativo, para iPhone, cria comunidades temporárias e instantâneas entre usuários que estejam fotografando na mesma área.

Após o Color, esse recurso foi criado no Foursquare, rede social com geolocalização.

Fonte: Folha de São Paulo
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