20100519

IBOPE Mídia e IBOPE Nielsen Online apresentam BuzzMetrics e VideoCensus, ferramentas de análise das redes sociais

Ambiente colaborativo das redes sociais faz marcas reverem a sua comunicação com o consumidor. Segundo o IBOPE Nielsen Online, 85,6% dos internautas brasileiros se conectaram a estas redes em março.

A relação das marcas com as redes sociais é uma preocupação cada vez maior dentro das corporações. De olho nessa nova realidade, na qual empresas dialogam diretamente com consumidores e vice-versa, o IBOPE Mídia e o IBOPE Nielsen Online trazem ao mercado duas ferramentas que ajudarão a diagnosticar a situação de uma marca nesse universo: BuzzMetrics e VideoCensus.

BuzzMetrics
Atualmente a cobertura na língua portuguesa do BuzzMetrics é de mais de 4,5 milhões de blogs, 70.000 fóruns e 50 milhões de comentários. Por meio de uma palavra-chave é possível identificar quantas vezes empresas, marcas, produtos, campanhas ou eventos foram citados em redes sociais, blogs, microblogs, fóruns, vídeos e conteúdo online de mídias tradicionais.

Não só consegue-se o entendimento das percepções dos consumidores online, mas seu poder de influência: quanto se fala, quem fala e quem escuta, como e onde se fala, do que se fala e o sentimento que prevalece em cada comentário.

“Existem diversas maneiras de uma empresa atuar nas redes sociais. Sem dúvida alguma estamos falando de uma fonte riquíssima de insights por meio de conteúdos gerados pelo próprio consumidor”, explica Lydia Worthington, vice-presidente de pesquisa do BuzzMetrics.

VideoCensus
O VideoCensus fornece uma ampla gama de análises sobre o desempenho dos vídeos e anúncios, focadas no comportamento do usuário, tais como: o tempo médio assistido pelos espectadores, quais os conteúdos mais acessados e o número de vezes que os vídeos são reproduzidos.

Através dessa ferramenta, sites e produtores de conteúdo podem entender melhor como seu conteúdo é acessado para que possam impulsionar o tráfego do site, maximizar o valor de seu inventário, acompanhar campanhas e mensurar resultados, além de proporcionar às agências e aos anunciantes informações para direcionarem seus investimentos, ao casar o anúncio certo com o conteúdo correto.

Um dos diferenciais do VídeoCensus é a atribuição de uma nota que mede a qualidade da experiência do espectador em relação ao vídeo e ao conteúdo publicitário, batizada em inglês de average attentiveness score.

A pontuação é gerada a partir da captura e análise de todos os eventos relacionados ao vídeo desde o momento em que o usuário começa a assistir a sua reprodução: tempo de execução do vídeo, número de execuções pelo mesmo espectador, se o vídeo está em foco e eventos de interação como aumentar o volume, maximizar a tela etc. Aquele que minimizou a janela, por exemplo, tem pontuação mais baixa do que quem a manteve aberta o tempo todo e, dessa forma, a ferramenta detecta os vídeos e as propagandas de maior interesse.

“Compreender o universo de redes sociais é fundamental para o mapeamento das oportunidades e estratégias de comunicação e marketing. A chave para o sucesso das empresas que utilizam a internet como ponto de contato com o seu consumidor é ter em mente que as redes sociais são um ambiente colaborativo, de conversa e não propaganda”, explica Cris Rother, diretora de negócios do IBOPE Nielsen Online.

Brasileiros nas redes sociais
No Brasil, o acesso online não é mais um recurso das elites; tornou-se essencial para a maioria da população. O Brasil é o país que apresentou o maior crescimento nos ú ;ltimos seis meses, quando tinha cerca de 35,5 milhões de usuários ativos em domicílios e trabalho. Hoje, com 37,9 milhões de usuário, o Brasil acumula crescimento de 7%. O alcance das redes sociais em março, segundo o NetView, foi de 85,6% dos internautas ativos no trabalho e residência. Essa é a maior penetração das redes sociais no mundo, bem acima da Itália, segunda colocada com 78,7% de alcance junto aos internautas. Apesar desse dado, são os italianos que ficam mais tempo conectados nas plataformas de redes sociais, com 7 horas e 10 minutos em média. O brasileiro ficou 5 horas e 2 minutos conectado numa rede social no mês de março.

Reação em cadeia
Dados do IBOPE Mídia indicam o poder de reação em cadeia das mídias sociais. Consumidores repercutem em redes sociais como Facebook e Twitter as impressões causadas pela vivência com um produto ou serviço, além de opiniões de assuntos variados. Há, contudo, empresas que se valem bem dessa mesma plataforma para levarem informações de interesse para o seu público.

Num levantamento recente com base na ferramenta Target Group Index, o IBOPE Mídia constatou que os usuários de redes sociais são pessoas mais comunicativas por natureza, que amplificam mensagens não somente nas próprias redes sociais, como também em seu dia-a-dia na vida offline.

Os dados apontam que, para os usuários de redes sociais, as roupas são os temas mais comentados dentro e fora da rede. De acordo com o levantamento, esse público pode amplificar o tema roupas em até 66% no número de contatos que tem. Em segundo lugar, o tema alimentos é amplificado por eles em 60% do número de contatos, independente do canal. Já os celulares são amplificados em 56%, seguidos por vida saudável, com 53%, bem como eletroeletrônicos e higiene pessoal, ambos com 47% de potencial de mais contatos.
Fonte: IBOPE

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