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5 previsões para as áreas de tecnologia e internet em 2010

Por Computerworld/EUA

Produtos grátis na web serão coisa do passado e as redes sociais vão criar oportunidades de trabalho, dizem especialistas.

Para enxergar o futuro é preciso compreender o passado. Será verdade? A Computerworld americana perguntou a alguns dos principais observadores da indústria sobre o que acham que irá ocupar corações e mentes dos profissionais de TI e de internet em 2010. Confira.

1. Fim dos freebies na internet

Nos primeiros 30 anos de sua existência, a internet foi um ambiente avesso ao comércio. Isso deu origem a uma base ética que não tinha lugar para o lucro. Mas 2010 será o ano em que esse tipo de gratuidade simplista dará lugar a uma gratuidade inteligente. Sempre haverá fornecedores dispostos a dar aperitivos grátis, mas as melhores ofertas estarão sujeitas a limites, ou serão disponíveis por meio de assinaturas ou micropagamentos. Os serviços de banda larga poderão criar limites de 50 GB por mês, acima do qual poderão incidir taxas extras. A midia impressa poderá até falir primeiro; depois, com o tempo, o fornecimento de conteúdo de alta qualidade será tão restrito que os usuários ficarão felizes em pagar por assinaturas. (Bo Parker, diretor-gerente do Centro para Tecnologia e Inovação da PricewaterhouseCoopers)

2. Estressado pelo Facebook

Vamos assistir a uma fadiga das redes sociais, mas os usuários mais astutos continuarão a usar essas plataformas para construir suas marcas pessoais. Para a maioria das pessoas, a atualização do Facebook parecerá tediosa, já que seus "amigos" realmente não se importam com o nome da faculdade que você cursou. O Twitter toma um bocado de trabalho, mas pode ser um grande colaborador na criação de marcas pessoais, desde que a pessoa se esforce. O LinkedIn tem melhorado, principalmente por causa da seção Answers (Respostas); os usuários poderão se tornar autoridades bem recompensadas em suas áreas de atuação se investirem uma hora ou duas por semana publicando perguntas e respostas inspiradas. Plaxo? Por favor, pare de me chatear. Na minha escala de redes sociais, sua posição é muito baixa para que eu pense em dedicar algum tempo com você. (Mike Dover, coautor do livro Wikibrands: Como construir uma marca em um mercado controlado pelo consumidor, a ser lançado)

3. Morte da privacidade

Há 10 anos, a indústria da privacidade estava bombando. Em 2010, estaremos no limite de riscar essa palavra da lista das coisas com as quais realmente nos importamos na vida. O gerenciamento de alto nível continuará a ser consumido por questões chave como custo, valor e diferenciação de marca. Infelizmente, a turma da privacidade relativa não viu sua mensagem ser traduzida com sucesso para a linguagem dos negócios. O que causa mais dano à sobrevivência, no longo prazo, dos que defendem a privacidade clássica é sua falha em entender e abraçar significativamente as preocupações da privacidade quase não existente dos líderes da próxima geração - a geração do milênio. (Thrornton A. May, colunista da Computerworld/EUA, observador da indústria, consultor de gerenciamento e comentarista)

4. Guru social

Apesar de o conceito de guru de redes sociais parecer esquisito em 2013 (você por acaso tem hoje um guru de fotocopiadora em seu escritório?), há uma oportunidade em 2010 para pessoas que realmente compreendem como fazer as redes sociais acontecerem dentro de uma empresa. Claro que há quem estenda o tapete para os gênios do assunto no mercado, mas eu também acho que há um bom número de pessoas que não sabem o mínimo de redes sociais e, pior, se recusam a pedir ajuda para entender do que elas tratam. (Mike Dover)

5. Profissionais de TI que respiram redes sociais

As mídias sociais podem até ter começado como moda, mas seu status em ambientes corporativos têm crescido rapidamente. Em 2010, veremos uma intensificação da busca por especialistas em TI capazes de cativar audiência para mensagens, produtos e serviços corporativos. As habilidades em demanda serão basicamente técnicas, mas também bastante focadas em negócios e no consumidor, e temperadas ocasionalmente com exigências específicas.

David Foote, CEO e principal pesquisador, Foote Partners LLC


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